Em fevereiro de 2012, perdi o meu companheiro de 14 anos, o Nicki, um gatinho inteligente e brincalhão. Disse que não queria ter mais nenhum, pois o desgosto era muito grande. Passados uns meses, como não conseguia estar longe deles, resolvi ser madrinha de um gato na União Zoófila. Desloquei-me lá e além de ter arranjado um afilhado, encontrei um novo companheiro, o Muffin, gato reguila que nos faz a vida “negra” há quase 5 anos. Desde aí, já tive muitos afilhados, porque, felizmente, foram sendo adotados. Ser madrinha na UZ não é só pagar a quota ao fim do mês. É ir lá sempre que possível e, com muito carinho e paciência, fazer os nossos afilhados voltarem a confiar nos humanos e acreditarem que podem ser felizes. Neste momento, a minha afilhada é a Lolita, uma gatinha sénior muito especial que foi deixada na UZ porque a sua companheira de muitos anos faleceu. A Lolita passeia pelo gatil, faz o que quer, “manda” em todos. Que bom que é entrar no gatil e ser recebida pelo seu miar especial e os seus ronrons, sentir que ela gosta de me ver.