A história do Kiko

Contámos a história do Kiko aqui há cerca de dois meses. https://www.facebook.com/uniaozoofila/photos/a.186906195310.245312.157983395310/10158828316855311/?type=3&theater

O Kiko foi deixado na rua após a morte do tutor, sem que ninguém da família assumisse a responsabilidade por ele.

O Kiko foi acolhido na União Zoófila. O Kiko é FIV positivo e sofre de um tumor na zona do nariz.

O Kiko foi internado e sujeito a exames médico-veterinários. Disseram-nos que teria mais um ano ou dois de vida sem sofrimento.

O Kiko regressou à União Zoófila.

Era um gato meigo, que pedia atenção, e sempre tinha vivido numa casa. Era um gato abandonado. Era um gato FIV positivo. Era um gato com um problema oncológico em progressão. O Kiko muito dificilmente seria alguma vez adoptado. Ia morrer num gatil.

Não pudemos resignar-nos. Mesmo se o Kiko não fosse adoptado, talvez pudesse ser acolhido e viver com uma família, assumindo a União Zoófila todos os encargos relativamente à sua saúde. Pedimo-lo aqui nesta página. E assim foi, assim está a ser .

O Kiko é um gato que tem um ou dois anos de vida pela frente. Mas o Kiko não morrerá sozinho.

O Kiko tem um ombro. Enquanto viva, o Kiko poderá sempre encostar a cabeça ao ombro de quem o acolheu e a quem agradecemos com um abraço imenso e bem, bem apertado. Muito, muito, muito obrigada.

Se pode ser família de acolhimento nas condições descritas, proporcionando o conforto de uma casa até ao fim da vida de um cão ou gato, enquanto a UZ assume todos os custos com ele, contacte [email protected]

Note que animais ao cuidado da União Zoófila são apenas encaminhados para famílias quando existe o compromisso de acolhimento permanente da parte da família e relação frequente com a União Zoófila, que assume todos os encargos.

Ou seja, embora permaneçam sob responsabilidade da associação, os animais não regressam ao abrigo.

De outra maneira, para nós, não faz sentido – seria apenas causar ainda maior sofrimento no momento do regresso.

Por outro lado, tratando-se de animais especialmente frágeis, idosos ou doentes, importa que quem os acolhe esteja emocionalmente preparado para cuidar deles.